Deslocamento

Transporte escolar é licitado para três escolas rurais

Ideia é reduzir os gastos da prefeitura com a manutenção de veículos que trafegam em estradas ruins

Infocenter -

Atualizada às 14h05min

Os alunos de três escolas da Zona Rural de Pelotas terão novidades no transporte escolar. O pregão presencial lançado nesta terça-feira (17) pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) quer contratar uma empresa para efetuar o deslocamento dos estudantes da rede municipal que moram a mais de dois quilômetros da escola. As dificuldades de deslocamento dos professores desses locais, porém, ainda não foram resolvidas.

A medida foi tomada porque sai caro à prefeitura realizar o transporte em veículo próprio. De acordo com o titular da Smed, Arthur Corrêa, a ideia é licitar primeiro as linhas que passam por estradas em piores condições. "A manutenção (desses veículos) é muito grande e a vida útil deles acaba sendo curta", explica o secretário. Além disso, o esgotamento físico dos motoristas da prefeitura preocupa. Para cumprir o horário do turno da manhã, muitos precisam acordar no meio da madrugada, pois residem na área urbana e têm um longo caminho a percorrer.

Atualmente o município é responsável pelo transporte de 3,4 mil alunos das redes municipal e estadual que residem na Zona Rural. Arthur esclarece que o transporte dos estudantes das escolas estaduais é feito por meio de uma parceria com o Estado. Têm direito ao benefício quem mora a mais de dois quilômetros da escola. Com essa licitação, passarão a ser transportados por empresa terceirizada os jovens das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Erasmo Braga, Dona Maria Joaquina e Ministro Arthur de Souza Costa. Além das cinco linhas que atendem estes educandários, outras 29 já são terceirizadas. A elas somam-se 46 linhas percorridas com ônibus e motoristas da prefeitura.

O vencedor da licitação será conhecido no dia 27 deste mês. A empresa terá até 6 de novembro para assinar o contrato, que valerá por um ano. Dentre as especificações para a companhia que ficará responsável pelo serviço, estão a idade máxima de dez anos para os veículos e a necessidade de se revisar anualmente suas condições.

Para os professores, problema sem solução
Assim como os outros funcionários municipais, o professores da zona rural têm 6% do seu salário descontado para o vale-transporte. Para usufruir do benefício, necessitam de uma carteira de identificação. O problema, para eles, está na confecção delas. A empresa de ônibus São Jorge, uma das responsáveis pelo trajeto, exige a ficha funcional do docente. Nela, contém dados pessoais como CPF, RG, dados bancários e endereço. Eles reclamam de terem tais dados expostos. Antes, era necessário apenas uma documento assinado pela direção da escola.

Por causa disso, os professores se veem obrigados a pagar toda vez que pegam a condução - apesar de já terem o valor descontado do seu salário. Para resolver o problema, aguardam uma reunião com a prefeitura.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Revogada portaria que muda regras sobre o trabalho escravo Anterior

Revogada portaria que muda regras sobre o trabalho escravo

Reta final para o Enem Próximo

Reta final para o Enem

Deixe seu comentário